Nem sempre as coisas correm como esperamos e a adaptação da Caetana foi um bocadinho diferente daquilo que todos esperavam da miúda extrovertida e dada da casa.
Se calhar foi esse o mal, esperámos demais dela.
No meu tempo, há 40 anos atrás, não havia cá destas modernices de período de adaptação. Os pais deixavam-nos no colégio, até podiam ficar um pouco para ver como corriam os primeiros minutos, mas não ficavam, nem tão pouco havia um período de agora vai um grupo de 4 meninos 1h, depois vai outro. Não se fazia nem metade do que hoje em dia se faz. A professora devia ver-se grega com tanto choro, mas a coisa ao fim de uns dias já estava mais que normalizada e todos acabavam por chegar com um enorme sorriso na cara (salvo algumas excepções que há e haverá sempre).
Por ter as irmãs no colégio, esta fase de ir levar as manas mas não ficar (só volta mais tarde e apenas 1h), não está a ser fácil dela entender. No seu caso (e de outros com irmãos na escola) seria mais fácil se os deixassem logo ficar à hora que os outros ficam. Seria mais fácil se fossem com os irmãos até à professora e percebessem que é assim que todos os meninos fazem antes de ir para as suas salas.
Percebo que nem todos têm o mesmo timing e a adaptação seja uma fase pensada no melhor para todos, mas que isto de ir aos bocadinhos (umas vezes com pais presentes, outras sem) me faz alguma confusão, faz!
Para a semana mais dois dias em regime de 1 hora e o resto da semana a ficar a manhã, sem ainda almoçar.
Horário completo só na outra e mesmo assim, não aconselhado pelas professoras até final de Setembro.
No meu caso, que tenho disponibilidade, já causa transtorno, quem tem horário e trabalha numa empresa deve ser de trepar paredes e dar voltas à cabeça para conseguir gerir esta fase de adaptação.
Tempo de leituras e contos da Livros Horizonte...
Bom fim de semana!
♥