domingo, 10 de janeiro de 2016

A "mazona" von Trapp

Três filhas já tão crescidas que me fazem pedir para o tempo andar mais devagar. Cada dia mais amigas, mais chatas umas com as outras e cada vez mais refilonas e respondonas.
Andamos naquela fase (eu espero que seja uma fase e passe rápido) das respostas e das caras feias, atitudes que já esperava de raparigas, mas confesso um bom bocado mais à frente. Já discutem entre si, já chamam palavrões umas às outras e de repente as poses e o "género" vieram e estão a deixar-me DOIDA. Dão risinhos parvos se vêm dois namorados aos beijinhos, disputam a minha atenção e o meu colo como nunca até aqui, mas se o pai está por perto nem olham para a minha cara e é só com ele que querem estar e brincar (percebo perfeitamente, as brincadeiras do H dão 10 a zero às minhas que elas já devem achar uma seca). As fitas para irem para a cama mais tarde, porque querem ver televisão, chegaram e estão para ficar (pensam elas que neste momento andam numa de desafiar).
Ou seja, estas miúdas são os grandes amores da minha vida (tu também H), são a minha razão de viver e acordar todos os dias com um sorriso na cara (eu nunca acordo mal disposta), mas...

...mas não pensem que eu não sou "mazona" e não vou armar-me em capitão von Trapp se for caso disso, até já tenho o apito (é desta que o vizinho de cima compra tampões). As três entram na linha quer queiram, quer não (para alguma coisa há-de ter servido o filme que já passou umas 1500 vezes na televisão) e em menos tempo do que esperam, para bem da nossa sanidade de pais.













O que mais ter este sorriso na cara...as 3


Preparem-se meninas a "mazona" von Trapp vai chegar.


Cacomae no Instagram @anadominguezlemos

40 comentários:

  1. Ana, ter meninas é mesmo assim... sao mais resmungonas, safadas, mau-feitio, lol mulheres... mas ao mesmo tempo tão queridas e complices.
    Eu tenho uma irmã e lembro-me bem que eramos assim ;) mas, claro que é uma fase, se bem que ache que na adolescência de uma forma geral é pior ;)
    Mas como tudo na vida, passa... bjnhs

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  2. Como a compreendo! Como já disse, cá em casa tenho três M e as idades não sou muito diferentes das C's (Maria tem 3, Matilde tem 5 e a Margarida tem 7). Percebo-a perfeitamente e também tenho de fazer o papel de "mazinha" muitas vezes. Cá em casa, quando falo elas acalmam-se logo de uma vez, mas no dia seguinte a história repete-se! Disputam muito, muito, muito a atenção tanto de mim, como do pai e se há dias que discutem por tudo e refugiam-se nos nossos colos, há outros em que estão sempre aos risinhos, aos segredinhos e não querem os pais por perto! Disputam a televisão, o colo, brinquedos, tudo! São queridas? São e muito! Sempre a dar beijinhos e abraços não só entre elas, mas também com os restantes familiares e amigos! Se são uns amores? São! Se as adoro? Adoro, muito mesmo mas ultimamente têm-me deixado bastante exausta! Mas é mesmo assim. E eu também já sabia que ter meninas (logo a triplicar) ia ser muito complicado, mas lá está! Depois têm aquele lado doce que eu gosto tanto e de que me orgulho tanto! Por isso, o melhor remédio, é mesmo ter calma e mostrar-lhes que a mãe anda cansada e que quer que elas se portem como princesas que são! Viva as meninas, ehehe! Bjs, Joana.

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  3. Acha que seria mais fácil se tivesse rapazes?

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    1. Não, não acho que seria mais fácil, acho que ser mae tem destas coisas com rapazes e raparigas e acho é que basta ser mais que um para ser um bocadinho pior :)
      Mas tudo se vai resolver, sem apito claro que isso era a gozar, mas com muito amor!
      Bjs

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  4. Às vezes é preciso fechar os olhos porque é a maneira de elas descomprimir em as frustrações que tem. Para mim as manifestações externas são sempre importantes para percebermos se há alguma coisa a incomoda las que não nos estejamos a aperceber. É pré adolescência que começa. Parece me muito importante que as chamadas de atenção venham com mais força do Pai, para elas perceberem que devem estar mesmo a fazer uma coisa errada para o Pai lhes chamar a atenção. Assim, até ficamos menos como as mazonas!

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  5. Por aqui é bem mais complicado, Ana. O que me diz de: duas meninas e dois meninos? As L. têm 2 e 6 e os M. 4 e 8. Idades muito próximas: discussões maiores! Sempre, sempre, sempre a disputar atenção uns dos outros e principalmente do pai e da mãe. Pegam-se por brinquedos, pelo canal da televisão, pelo colo da mãe, pelas brincadeiras com o pai, pegam-se por tudo e mais alguma coisa! Chamam-se nomes uns aos outros (só a mais pequenina é que não tem essa "mania), os mais velhos ameaçam bater nos mais novos, riem-se uns dos outros, tudo! Fazem de tudo para chamar à atenção e é bastante compreensivel, principalmente em familias numerosas onde, no nosso caso, temos de "distribuir" a nossa atenção e o nosso carinho por quatro crianças. É complicado mas consegue-se tudo e é só uma fase. Afinal, o que seriamos nós sem eles? Absolutamente nada! Bjs e boa noite Ana!

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  6. Entre a Conchinha e a Caetana há mais confusão, não? Pelo menos, as minhas filhas que têm diferença de ano e meio andam sempre às turras porque como têm uma diferença pequenina, querem as duas as mesmas coisas, desde o colo da mamã aos beijinhos do pai. Vale tudo para elas!
    Como é que são as coisas entre as Cs mais novas? Onde fica a Carlota no meio?

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    1. POr acaso as mais velhas é que andam assim, a Caetana ainda não refila, não diz asneiras nem faz caras feias e quando faz é mesmo para imitar as irmãs. Entre as mais novas é apenas a disputa pelo colo :)

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  7. A Carlota e a Conhca estão tão, mas tão parecidas! Se a Concha fosse loirinha eram como gémeas! Saem à mãe, não? Parece-me mais não? Bjs e tenho calma, ahah!

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  8. Eu tenho 2 rapazes, de 6 e 9 e uma bebé de 3 meses. Os meus filhos são cão e gato, amam-se e odeiam-se, o problema é que por vezes no calor do momento se pegam mesmo á pancada e eu detesto violência. Todos os dias vão de castigo! Deus queira que seja uma fase porque está difícil!

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  9. Tudo aquilo que descreve parece-me o retrato de qualquer família com mais do que um filho. Estranho seria se não discutissem entre elas, se não refilassem, se não fizessem caras feias ou não dessem risinhos "parvos". Sempre foi assim comigo mim e com a minha irmã. Entre as minhas duas filhas ainda não acontece muito porque a mais nova ainda é muito pequenina para isso, mas acredito que daqui a uns tempos seja igual (mas as fitas para ir para a cama já são uma constante cá em casa com a mais velha). E, embora só tenha meninas, olhando para os meus sobrinhos, não acho mesmo nada que com rapazes seja melhor, muito pelo contrário. E, sim, às vezes temos de ser "mazonas".
    (Serei a única a não achar a Conchinha parecida com a Carlota?)
    Bjs
    Ana

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    1. Eu acho-as bastante parecidas! Se as colocar mesmo lado a lado, com as mesmas expressões, vai reparar que são muito parecidas (principalmente os olhos, acho). A Caetana é muito mais diferente, talvez por causa dos olhos azuis, mas as mais velhas são parecidissimas! Bjs.

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    2. A Conchinha é gira, gira, gira! É um encanto de menina e eu, se fosse a Ana, tinha cuidado com os meninos, ehehe. É gira que se farta essa miúda!

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    3. Concordo! É um amor e apesar de ter aquele ar traquina e malandreco, parece ser uma querida! Bjs Ana e parabéns pela morenaça (claro que as outras CS são igualmente giras, mas como estavam a falar da Conha...).

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    4. A mais velha e a mais nova não são assim tão parecidas nalgumas fotos quando estão serenas, mas têm aquela expressão de subir a boca de encontro ao nariz, típica do pai.

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  10. Boa noite Ana. Sei que não tem nada a haver com este post, mas já fez alguma vez um post sobre a escolha dos nomes?
    Passo a explicar: a minha segunda menina está a chegar e nós andamos sem ideias para nomes! A mais velhinha chama-se Constança e queriamos um nome igualmente "diferente" para a segunda. O que quero dizer é que não quero ter nenhuma Beatriz, Leonor, Carolina, Maria...porque são nomes muito, muito comuns (apesar de os achar giros) mas aqui gostamos de arriscar em nomes pouco usados, como foi o caso da nossa Constança. Lembrei-me da Ana porque com três meninas, escolheu três nomes não muito comuns (principalmente o da Conha). Quem sabe se nós não ficamos a gostar de uma das suas sugestões...até agora só pensaamos em Benedita.
    Se já tiver feito um post sobre isso pode-me indicá-lo? Se não fez, adorava que comentasse as suas escolhas. Obrigada e bjs.

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    1. OLá :) Por acaso até ja fiz espreite http://cacomae.blogspot.pt/2015/10/a-escolha-dos-nomes.html

      Espero ter ajudado :)~
      Bjs

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    2. Já me ri à custa do post, ehehe. Curiosamente, dois dos nomes que escreveu foi Constança e Benedita, precisamente o nome da mais velhinha e o (único) nome que até agora gostavamos. Madalena também é uma opção, mas até agora ainda não decidimos. Também gostamos de Carlota, mas seria outra C e gostamos de nomes com iniciais diferentes.
      Não fazia ideia que, se tivesse mais uma menina, não seria uma C. Nós se tivessemos um menino seria Santiago. Bjs e obrigada! Até agora temos Benedita e Madalena!

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    3. Constança não é comum? Bastante.

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    4. Olá! Sinceramente eu acho que não, porque raramente encontro uma Constança (claro que Concha é ainda mais "raro") mas também não escolhemos nomes complicados e raríssimos! Apenas nomes não tão usados (ao contrário de Matilde, Beatriz, Catarina, Leonor, Maria, etc.) e Constança achamos que era giro e raramente encontramos uma. Claro que depois Benedita é mais comum que Madalena...espero ter esclarecido! Bjs.

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    5. Boa tarde como está? Se puder ajudar aqui fica uma sugestão de nomes começando pela letra C: Clara ou Camila. Depois tem Rosário, ainda tem Carmo, Francisca, Frederica, Marina...

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    6. Este comentário é para rir, só pode. Constança é diferente? Pouco comum? Só no ano passado nasceram quase 500 Constanças. Pouco comum é Concha ou Caetana.

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    7. Só pode ser mesmo para rir. A única diferença é que se Beatriz, Catarina, Leonor, Maria, Matilde, ect são nomes comuns em qualquer lugar ou classe social (desde a mais baixa até à mais alta), Constança está mais concentrado mais concentrado na classe média/média alta, especialmente em zonas como Cascais ou a Foz (no Porto), mas não deixa de ser um nome bastante frequente.

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    8. Peço desculpa por achar que o nome da minha filha é pouco comum! Não disse que nomes mais usados são de classes inferiores até porque gosto muito de nomes como Leonor, Maria e Carolina, mas na altura queríamos algo MAIS DIFERENTE (NÃO RARISSIMO)! Se acho que existem nomes mais raros? Claro que sim! Mas que não conheço nenhuma Constança, não. Na sala dela é a única, é. E além disso é importante nós gostarmos e a verdade é que adoramos o nome da nossa filha. Agora, peço desculpa se considero o nome da minha filha pouco usado (nasceram 500 Costanças? Pois digo-lhe que no ranking dos nomes, nasceram 4809 Marias e 1859 Leonores. Quer comparar os valores? Mais uma vez, peço desculpa. Espero que Madalena (Benedita nem tanto) seja menos comum...
      Bjs.

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    9. Se a Ana autorizar, também fiz aqui um post a respeito dos nomes :)

      Adoro Benedita e Constança e sem dúvida que os colocaria a filhas minhas.

      http://forgirls-ines.blogspot.pt/2016/01/os-nomes-de-2015-e-os-meus-preferidos.html

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    10. Não sei se a Ana vai permitir o meu comentário mas achei uma necessidade enorme de comentar (desculpe já agora, estar a fazer disto um chat)! Engraçado que vejo muitos comentários a criticar aqueles anónimos injustos e invejosos (não é o caso). Acho ridiculo acharem que ainda se escolhe nomes conforme a classe social e ainda mais ridiculo acharem que é por zonas do País! Não me vão dizer que encontramos uma menina chamada Constança "ao virar da esquina"?! Eu tenho três M. cá em casa e todas têm nomes muito comuns (aliás, dois deles aparecem no 1º e 2º lugar no top 10 dos nomes e o outro no 10º). "Apoio" os pais que gostam de dar nomes menos comuns, pois assim não corremos o risco de as nossas filhas terem mais três na sala com o mesmo nome (como acontece com as minhas, mas apesar disso, não me arrependo em nada na escolha dos nomes). Constança é um nome girissimo e claro que há nomes muito mais raros como Camila, Violeta, Pilar, Conha...e não neguem que Beatriz, Leonor, Ana, Matilde, Carolina, Maria é o que mais se vê por aí!
      Mas o mais engraçado é que não vi nenhuma anónima dar os parabéns a esta mãe, que afinal de contas, vai ter a segunda bebé! Quanto às classes sociais, quem disse isso é um pouco antiquada, não? Por essa ordem de ideias, a Caetana e a Concha são superiores e a Carlota, coitadinha, é paupérrima ao lado das manas, eheh!
      Eu se fosse a mãe da C. tinha ficado um pouco triste porque houve mamãs que foram "mázinhas" (o que é isso de "isto é para rir?"). Não tenho o direito de ciriticar nimguém, claro e isto é só a minha opinião!
      Mamã da Constança, parabéns pelas suas meninas! Constança é um nome lindissimo e Madalena/Benedita também! Bjs a todas, Joana.

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  11. Ana eu tenho um rapaz e uma rapariga, começaram a dar-se mal por volta dos 6 anos e foi um descalabro até por volta dos treze anos, tem diferencia de 17 meses, era de tal maneira que me parecia que se odiavam, hoje em dia dão-se bem e dizem que sim, que na época se odiavam e que eram ciúmes...medo. Mesmo assim é a melhor idade deles Ana, aproveite que passa num instante. Bjs

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  12. Ana, nunca lhe perguntei mas porquê o nome Cacomae? Visto que se chama Ana, nunca entendi, ehehe. (Desculpe a minha ignorância se for uma coisa muito óbvio, ahaha). Beijocas para todos!

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    1. Ca- Carlota (e depois de Caetana) Co - Concha mãe (o que mais gosto de ser)

      Bjs

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  13. Cá em casa com o mais pequeno a completar os quatro anos as afirmações desse género já começaram. É uma luta todos os dias e parece que nem nos ouvem, mas vai passar e temos de aprender também com eles :)

    amaeursa.blogspot.com

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  14. Ai Ana... eu tenho uma Madalena com 4 anos que até com a mana Margarida de 8 meses implica. E está nessa fase do desafio. Tanto comigo como com o pai. Estamos cansados de ser os maus da fita, estamos cansados de berrar, chamar a atenção e, de vez em quando, dar a bela da solha. Os stresses são os de sempre: birra pra tomar banho, birra pra comer, birra para acordar... implica com tudo, dá-nos cada resposta que até olhamos um para o outro estupefactos. Na escola dizem que é uma criança adorável, trabalhadora, educada e amiga. Nunca teve qualquer conflito com os colegas e faz tudo o que a educadora lhe pede (sem fazer má cara). Em casa vira um furacão. Tem tanto de doce como de pestinha. às vezes questionamo-nos onde estamos a falhar... mas acho que é fruto da idade. A realidade é que por vezes passam por crianças mal educadas quando na verdade são é mais mexidas, mais estimuladas... Vou tentar não pensar muito no assunto e viver os dias com elas a 100%...

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    1. Também tenho duas filhas exactamente com as mesmas idades que as suas e, claro está, que a mais velhinha implica com a bebé (embora ache que vá ser ainda pior quando ela crescer um bocadinho e também implicar), mas faz parte do que é ter irmãos. Birras por acaso não tem havido muitas, só mesmo para ir para a cama (houve um período pior, logo depois de nascer a irmã, mas agora parece já ter acalmado). Claro que às vezes temos de ser más com elas não podemos permitir que sejam mal educadas, mas acho mesmo que não devemos dar demasiada importância às discussões (e não só) entre irmãos, desde que, claro, não ultrapassem os limites do razoável.

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  15. Pois Ana, identifico-me completamente e eu tenho 3 rapazes entres os 2,5 e os 5 anos. E cá em casa, tenho momentos que parece q enlouqueço com estes 3, mas são duma alegria e ternura também sem igual. Mas batem-se desafiam-me gritam e fazem birras e exigências constantes. Enfim, mundo de mães!!!

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  16. Boa tarde, parabéns Ana pelas 3 lindas filhas que tem. Adoro ler as suas publicações pelo interesse que me suscitam e principalmente, pela forma simples, honesta e sincera como o faz. Parece que já a conheço há anos😊. E, nesta publicação li tanta coisa sobre meninas... E resolvi pedi ajuda. Sou mãe de primeira viagem de uma menina de 16 meses e meio e ando muito preocupada, acho que desesperada é a palavra certa! Já estou naquele ponto que só me apetece chorar, chorar, ... Explico e talvez achem tonteira minha! A minha filha começou a comer a sopa de legumes e a fruta, passadas, por volta dos 5 meses e meio; aos 6 meses foram introduzidos os iogurtes, papa, carne e peixe. Não tive problemas, ela abria a boca e eu dava a comida com a colher; e se demorasse ela reclamava. A médica mandou dar-lhe a sopa que ela quisesse. Ela comia 3 conchas de sopa e a fruta. Por volta dos 13 meses deixou de comer a fruta e há cerca de 1 mês e meio que é difícil conseguir que ela coma a sopa. E agora come 4 colheres de sopa e a muito custo, com muita brincadeira e o mesmo se aplica a tudo o que for de colher. Praticamente só bebe leite de manhã e à noite. A médica diz que se ela não quiser comer que não coma; quando tiver fome ela pede. Só que ela não pede!!! Depois avós opinam, madrinha, ..., opinam e eu sinto-me uma incompetente incapaz de alimentar a minha filha. Algumas mães dizem que é uma fase que vai passar mas é muito complicado. E eu não sei o que fazer!?!?! Vejo o rosto e o corpo dela a "encolher"; a roupa mais larga. E dói-me o coração , a alma, ... Se tiverem dicas agradeço do fundo do coração! Sempre recusou os sólidos (fruta inteira) não sei se foi por se ter entalado e tem a memória... Desculpem o testamento!
    Obrigada! Renata

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    1. OLá Renata,

      Imagino como se deve sentir, apesar de nunca ter tido qualquer problema com as minhas filhas. Tente ir dando coisas que sabe que gosta, mesmo que lhe pareçam despropositadas e tente ir dando uma colher de cada alternada. Mesmo que seja doce com sopa ou outra comida. Com o tempo vai de certeza voltar ao normal e peça ajuda ao seu pediatra :) Vai correr bem .
      Bjs e boa sorte

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  17. Obrigada Ana por responder. O pediatra diz que se ela não quer comer, que não coma. Quando tiver fome que lhe dê a comida, mas ela não come na mesma 😞. Fica à espera do leitinho que ela gosta. Só fiz isto um dia, claro! Uma criança de 16 meses o dia inteiro com fome... Vou tentar a dica de alternar. Obrigada e tudo de bom para a Ana e para a sua família 😊

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  18. Olá Renata :) Percebo perfeitamente o seu desespero! Embora a minha situação não seja muito parecida com a sua, também passei meses a tentar que a minha filha mais velha comesse e ela nada (com a mais nova, agora com 8 meses, nunca tive problemas). Comigo o problema começou logo quando nasceu. Não mamava, não bebia nem bebia pelo biberão. Ainda no hospital, aconselharam-me a dar-lhe o biberão enquanto dormia porque de uma forma ou de outra ela teria de ser alimentada. Acabei por ter de o fazer. Mesmo assim, todos os dias insistia em tentar que ela bebesse o leite acordada, sem sucesso nenhum até perto dos 5 meses, altura em que de um dia para o outro começou a comportar-se como qualquer bebé "normal". Passado umas semanas, quando começámos a introduzir as sopas e a fruta, o filme repetiu-se. Não abria a boca, quando abria cuspia a comida...enfim, acabava por comer só 3 ou quatro colheres. Aí, pela primeira vez comecei a vê-la emagrecer "a olhos vistos" (sim, porque antes só comia a dormir, mas pelo menos comia). Nessa altura a médica também me chegou a dizer para não insistir muito, que quando ela tivesse fome pedia. A verdade é que nunca pediu! Por isso, tenho de confessar que nunca acreditei muito nessa frase. O que eu sempre fiz foi tentar distraí-la enquanto comia... ia muitas vezes para a janela com ela porque ela adorava olhar para o cão dos nossos vizinhos e também acabei várias vezes por ir com ela para um jardim à beira de casa só para lhe dar a sopa, porque lá ela distraía-se com o que se passava à volta e acabava por comer melhor (tenho a certeza que toda a gente que me via fazer isso me achava louca). Enfim, foi uma altura difícil, mas com o tempo tudo melhorou e hoje com quatro anos porta-se lindamente às refeições (embora continue a não comer muito). Não desespere! Acredite que não vale mesmo a pena. Com o tempo tudo isso há-de passar.
    Bjs
    Ana

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    1. Muitas vezes o problema é tentar que eles comam "à parte". As crianças devem sentar-se à mesa com os adultos e fazer a refeição em família. A partir do momento em que já conseguem sentar-se nas cadeiras altas, próprias para crianças pequenas, o momento de refeição é um momento de imitação e aprendizagem. Muitos pais queixam-se que as crianças não comem em casa, mas no infantário, à mesa com os outros, comem. Competir pela alimentação acaba por ser algo que se prende com o lado mais ingénuo e primitivo de qualquer espécie e nisso os humanos ainda guardam reminiscência.

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