O regresso da Conchinha

As saudades eram tantas que hoje, quando a fui buscar ao comboio, até corri tal era a vontade de abraçar esta minha filha querida que foi passar 5 dias fora que mais pareceram 100. Cada vez fazem mais falta as suas gargalhadas, as suas frases sábias, até as suas asneiras fazem falta quando não está. Estas 3 juntas são sem dúvida a minha razão de viver, a minha vitamina C, quem me dão força para continuar a querer fazer um bom trabalho como mãe.
É tão bom ver a forma como cada vez estão mais unidas, como interagem e como se entendem tão bem (mesmo nas brigas, estas 3 acabam por se entender).
Hoje assisti ao reencontro mais querido que alguma vez vi e não não foi na televisão, nem no cinema, foi cá em casa quando entrámos e as 3 se abraçaram e voltaram a estar juntas. Não fui só eu e o pai que morremos de saudades, as C. grande e a mini C. já não aguentavam nem mais um dia sem a sua pestinha preferida. Esta reguila enche-nos a casa, o coração e a vida. Os gritos de felicidade ouviram-se no outro lado da cidade e nem foi preciso microfone, porque estavam tão eufóricas que o som saía-lhes da boca, 3 niveis acima do normal. Estavam tão contentes que desta vez nem pensei nos vizinhos que já não devem aguentar esta família de 5 barulhenta.
Que bom que chegou.

minhas queridas filhas...o meu amor por vocês não tem descrição, tamanho, nem palavras que o definam tão bem quanto o que sinto por cada uma.

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