quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Olhos que não vêem, coração que não sente...mentira

Viajar sem filhos é bom e recomendo, pois continuo a ser da opinião que, alguns momentos só nossos só trazem vantagens e coisas boas....só tem um senão, as saudades. Saudades que ficam muitas vezes dolorosas quando sabemos que do outro lado elas estão igual, a morrer tanto ou mais que nós. Eu gosto da sensação e de sentir a falta, gosto de me pôr a procurar no telefone fotos das minhas filhas, umas recentes e outras mais antigas  e gosto daquela sensação boa nas horas que faltam, mesmo antes de chegar. Estive apenas 3 dias fora, mas foram 3 dias que me fizeram sentir a falta das birras, a falta do barulho mas principalmente, aquela falta dos abraços e dos sorrisos das 3. Chegar e poder ir buscar cada uma ao colégio, ver a cara de felicidade e receber o abraço mais querido do mundo, compensa a saudade e a sensação do coração apertado de mãe, longe das suas crias.
A verdade, é que muita da nossa saudade de mãe não é mais do que a preocupação exagerada em saber se estão bem e se conseguem fazer tudo sem nós. Conseguem, claro que conseguem e depois os pais são muito melhores sem nós do que connosco sempre a controlar, ah pois é e isso nós sabemos, não queremos é aceitar (querer até queremos porque mil vezes saber que eles dão contam do recado do que a casa e os miúdos estarem um caos).
 Eu sei que muitas continuam a sofrer com estas separações, mesmo que curtas. Sei que nem todas conseguem, mas tentem, a sério, vão ver que com o tempo cada vez irá custar menos e até vão gostar.
Pensem só nuns dias sem tempo contado para nos besuntarmos com os cremes e máscaras que adoramos. Banhos de imersão, música e revistas sem interrupção. Acordar sem ser a ouvir mãe, mãe, mãeeeeee aos gritos, acordar à nossa hora e ao nosso ritmo, bom mas bom!

Tudo lindo, tudo bonito, mas não me venham com o ditado (e eu até acredito em ditados) que olhos que não vêem coração não sente...sente sim e muito.



o melhor do meu mundo sem dúvida, são estas 3



nota: mas nem sempre corre assim tão bem, desta vez a Conchinha estava tão zangada com a minha ausência que, uma das poucas vezes que falou comigo ao telefone, me disse que não queria que eu voltasse mais. Vá lá, mães que acham que não aguentavam, isto são palavras da boca para fora, mal me viu parecia a Rosa Mota a cortar a meta de uma das suas corridas e eu só não fiquei sem pescoço, porque também me agarrei a ela com toda a minha força e foi ela que não aguentou e me pediu para largar.





ps - Num dos 3 dias que estive fora, a Caetana foi passar a manhã ao B-A Baby e vejam mais uma boa ideia que esta creche teve. Uma vez por mês, numa sexta-feira, existe a possibilidade de lá deixar os nossos filhos (irmãos e familiares) pela noite fora, de forma a que os pais possam ir jantar fora. Não é uma ideia genial? Vejam mais no site, ou liguem para lá, mas aviso que é já esta sexta (ou seja amanhã) que vai haver a noite dos pais sem crianças. Fica a dica para quem possa estar interessado  e eu estou cada vez mais fã das ideias e das coisas possíveis deste sítio, que pensa nos pais sem ajudas, nos pais que precisam de tempo a 2 e nas crianças que gostam de estar a brincar, muito bem acompanhadas.



B-A Baby um sitio cheio de boas ideias e muitas ajudas para os pais


nota: peço desculpa se não me expliquei bem em cima, as crianças que podem frequentar esta noite dos pais são as crianças que andam na creche, as que vão algumas horas dos pacotes dos playgroups e os irmãos ou familiares).

Cacomae no Instagram @anadominguezlemos

14 comentários:

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    1. Obrigada, estava já corrigido mas na partilha do fb não muda e aparece errado :(

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  2. Ana faça um post sobre escolhas de nomes!!! Por favor!!!!!!!

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    1. OLá...acho esse tema tão sujectivo...a escolha dos nomes é muito pessoal e tem de ser uma escolha que os dois pais gostam, pois o nome escolhido vai ser usado o resto da vida.Vou pensar e vou fazer :)

      Bjs

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  3. Ana agora tambem continua errado, devido ao novo acordo ortográfico, escreve - se: veem.

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    1. Eu sei ;) Mas se reparar eu não aderi ao novo acordo ortográfico ;) enquanto puder e conseguir não escrevo segundo um acordo que não concordo.

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  4. Ana,
    Se me permite também lhe vou pedir um post.
    Se entender por bem e, claro sem entrar em demasia em questões privadas, gostaria que falasse da sua decisão de deixar de trabalhar. Os prós e contras em que pensou; que conselhos procurou (outra pessoas na mesma situação?); receios que teve, etc. E, hoje, passado algum tempo que balanço faz, o que mudou nos seus dias, como organiza a sua rotina...
    O pedido vem de alguém que vem pensando fazer o mesmo mas fica sempre cheia de dúvidas e receios.
    bjs e obrigada,
    ana

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  5. Boa tarde, deixo aqui a minha opinião como leitora e fã da Ana. Pode não querer aderir ao novo acordo ortográfico, como muitas pessoas porque não concordam e porque passaram a vida toda a escrever de uma certa maneira e não é agora que vão mudar; mas acho que não só por ser obrigatório, mas também por ser "definitivo", devemos "obrigar - nos" de certa forma a escrever de acordo com ele. E quando erramos numa palavra, em vez de não não "mexer" nessa palavra, porque simplesmente não concordamos nem nunca iremos aderir, devemos corrigi - lo e assim, é um bom "treino" para que isso não volte a acontecer. Porque, no caso da Ana que tem filhas pequeninas (que com certeza irão ser ensinadas a escrever de acordo com ele), quando ajudar nos trabalhos de casa ou alguma coisa parecida, poderá confundi-las. Fica aqui a minha opinão, que também não concordo nada com o novo acordo e que, na altura, fui muito contra, mas agora já me habituei :)

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