sexta-feira, 2 de novembro de 2012

..Letras Bordadas, primeiro cueiro

Sempre adorei o mundo das crianças e dos bébes. Um mundo cor de rosa e azul, o mundo dos cueiros e fofos, dos vestidos e calções. Quando soube que estava grávida, confesso que me pus logo a pensar o que vou comprar, mesmo sem saber e nem ter qualquer palpite do que viria aí. O H. que tem os pés bem mais na terra, é que não deixou.
A primeira roupa de bébe que comprei foi depois das 20 semanas, porque apanhei o maior susto que uma mãe pode apanhar, quando numa das consultas o médico disse que os valores e resultados de um dos mil exames que fazemos, não estava dentro dos parâmetros desejados e aconselhava a fazer a amniocentece. Foi horrível  O que tinha combinado com o H. é que ele ia comigo às ecografias, mas às consultas eu podia ir sozinha e ele não tinha de apanhar seca. Errado, quando o médico me disse que alguma coisa podia estar errada com o bébe, eu estava sozinha e digo-vos, não há pior. Quis fazer-me de forte em frente ao médico, e claro, mal saí gabinete fora chorei, chorei, chorei durante pelo menos dois dias. Toda a felicidade estava a ir embora com tanta rapidez que nem eu estava a acreditar.
Fiz a amniocentece numa quarta feira (nunca mais me esqueço), e até sexta feira ao final do dia, que foi a hora que recebi a mensagem com o resultado, o tempo pareceu uma eternidade. Nessa sexta-feira olhei para o relógio mais de 500 vezes. E, apesar de todas as pessoas amorosas me dizerem que ia correr tudo bem e que o resultado ia ser positivo, nunca deixei de pensar na hipótese, não tão remota assim, que podia ter uma filha (a única coisas positiva, foi saber no dia do exame que estava à espera de uma rapariga) com problemas dentro de mim.

Claro que não podia ter ficado mais feliz quando soube que estava tudo bem. Claro que foi o momento mais querido entre mim e o H.  na gravidez da C. grande que nunca  vou esquecer.

O dia seguinte era sábado e apesar de ainda não poder fazer grandes esforços, a primeira saída autorizada foi para comprar a primeira roupa para a bébe querida que íamos ter.

Na altura não conhecia muitas lojas de roupa de criança, mas sabia, porque já tinha ouvido nas conversas das minhas amigas, que Campo de Ourique era o sitio ideal para ir.

A Rita é uma amiga minha de há anos. Conheço-a desde os tempos de colégio e quando entrei na loja Letras Bordadas, não podia ter ficado mais contente por ter sido aí que escolhi o primeiro cueiro para a C. grande usar. Foi mesmo a sua primeira roupa e hoje está num quadro para um dia se quiser vestir na sua filha o poder fazer, com todo o orgulho que eu tive quando olhei para ela pela primeira vez no meu colo.




Adoro as roupas e as colecções desta marca, que continua a ser tradicional mas sempre com pormenores diferentes e muito, muito giros. Os rapazes aqui nunca são esquecidos, porque a Rita tem 3 filhos homens, que são uns príncipes cheios de pinta. Uma menina era o seu grande sonho, por isso todas as roupas de rapariga são feitas com uma ternura que se nota em cada peça de bébe, em cada vestido cor de rosa.



Os bordados são a sua imagem de marca e o que a tornaram tão conhecida. As toalhas do banho, as fraldas  e os primeiros álbuns foram comprados aqui. Tudo com o nome gravado, tudo pensado ao pormenor.

Claro que quando foi baptizada a vela não podia ter sido de outro sítio. Afinal o dia era importante e como tal a marca escolhida tinha de ter esse significado também.





Parabéns Ritinha, pelo trabalho que tens feito e pelo que vais continuar a fazer. Letras Bordadas é já um marco no mundo das mães, tias, avós, e amigas de bébes e crianças  que gostam de vestir e usar coisas lindas de morrer.




Este só podia ser um momento Limetree, um momento para mais tarde voltar a recordar um momento que quero oferecer à Rita, a pessoa por de trás da marca Letras Bordadas.


Bom fim de semana!


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8 comentários:

  1. São lindas as roupas*

    http://at-home-ideas.blogspot.pt

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  2. Adoro tudo e sou fã da loja! Onde mandou fazer o quadro com o cueiro?

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    1. Olá, fui eu que fiz com uma moldura das grandes do IKEA e forrei o fundo com um tecido comprado na At Home Hobby (tem página no fb.

      è facil e fica giro no quarto deslas :)

      Um beijinho

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  3. Adoro!!! Também comprei roupinhas de recém-nascido para os meus!
    E a vela de baptizado do Vicente também foi de lá! :D Igual a essa mas em azul!

    Beijosssss

    (Até já!!!!!)

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  4. Ana, adorei o post; tocou-me mesmo :-)
    O primeiro cueiro da M. era quase quase igual! Comprei no Corte Ingles, e vou copiar a ideia. bjs!

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  5. Achei deliciosa a ideia de por a primeira roupa num quadro. A Francisca também vestiu um cueiro como primeira roupinha, da Laranjinha. Mas essa ideia não posso mesmo fazer... A petiz achou por bem "destruir" a sua primeira roupa com mecónio, nunca consegui retirar a nódoa...

    Beijinho

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  6. Ana sei bem o que é esse tormento....
    Desde a minha amniocentese até á chegada do resultado foram 5 longas semanas,sim semanas não dias e qd recebi o resultado chorei tanto....mas tanto que ninguem percebia porquê uma vez que era negativo,mas o meu virus era dos poucos que permitia na altura a interrupção de gravidez até aos 6meses de gestação e eu já os tinha passado.á muito uma vez que já ia nos 7 meses...
    Tinham-me tirado o mundo de cima dos ombros.
    A minha teimosia contra tudo e todos desde que soubera do contágio aos 2 meses de gestação ( naquela altura deram-me a opção de abortar mas eu recusei ) até aquele dia tinham-me deixado isolada e quando soube que tudo estava bem com o meu filho foi o dia mais feliz da minha vida,acho que mais feliz que o proprio nascimento dele.
    Claro está que depois em menos de 1 mes tive que comprar tudo e foi uma correria louca mas tambem o enchi de coeiros,casaquinhos e touquinhas....
    Bjs grds

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