quinta-feira, 3 de abril de 2014

Conversa séria...

Quando olhamos para eles e achamos que já não são assim tão bebes (bebes para as mães vão ser sempre, mesmo casados e com filhos, não há nada a fazer), começam a passar mil perguntas e dúvidas pela nossa cabeça, de mães.  Esta semana, ao realizar que a C. grande vai fazer 5 anos, percebi que, caso aconteça alguma coisa e ela se veja sozinha, não sabe nenhum dos nossos números de telefone. Nunca lhe disse o que tinha de fazer. Achamos sempre que nada acontece e que são pequeninos para responsabilidades desnecessárias, mas como nunca se sabe e o seguro morreu de velho, achei que era a altura de ensinar como fazer se um dia precisar de ligar para mim.. Tive de explicar que só podia ligar se fosse mesmo, muito necessário, e dei-lhe exemplos, simples, não dramáticos para que não ficasse assustada e que a fizessem entender a seriedade da explicação. Por exemplo, se a C. ou a minha mãe saíssem e se esquecessem da chave, se a avó lhe pedisse porque doía o coração, se ela um dia na praia ou no jardim se perdesse e não nos encontrasse...
Adorou perceber que estava a ensinar uma coisa importante, porque está a ficar crescida
Decorou o meu número em duas vezes. Hoje e os próximos dias, vai ter de repetir o exercício, até eu perceber que não se vai esquecer.
Para além de ter de decorar, escrevi um papel e coloquei no frigorífico e disse, que podia ir lá ver também. Saber o telefone da mãe e mais tarde vou tentar que decore o do pai também (nestas idades que a cabeça deles está fresca e sem preocupações o decorar é do mais fácil que há e tenho a certeza que vai ser muito rápida esta tarefa), é a pensar em situações que se possa perder de nós (nunca queremos pensar nesta possibilidade, mas não pode ficar esquecida e todos sabemos como é fácil eles se distraírem e nós também).
Foi uma conversa séria, um momento só meu e dela, que foi importante e a fez sentir-se a filha mais velha.
Muito querida!

De certeza que muitas de vocês já passaram por esta situação. Como fizeram, querem dar sugestões? Adorava saber.


 tão crescida...



9 comentários:

  1. Olá Ana,

    Os meus filhos também decoraram o meu número de telefone, mas lembre-se que em momentos de stress a memória falha!

    Quando têm passeios da escola ou vamos a eventos com muita gente costumo escrever num papelinho e guardar num bolso, quando têm! Fica a sugestão!

    Mas concordo que é sempre bom prevenir e esperar que nada de mal aconteça!

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    1. OLá Eu também faço, isso, mas mesmo assim, achei que tinha de fazer algo mais serio. Mas essa é uma optima sugestão sim, e faço sempre, ainda agora quando estivemos na neve foi assim que lhe dissemos para fazer. Ir ao bolso e pedir a um professor que nos ligasse.

      Bjs

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  2. Tenho uma menina mais crescida, mas desde pequena tentei incutir a ideia de que teria de conseguir sozinha enfrentar algumas situações que não dominamos.
    Quando vamos a algum sítio com muita gente, combinamos sempre um sítio - à porta da loja Imaginarium (se for um shopping), junto a um ponto muito vísível, bar da praia, por exemplo... e é para lá que vamos (crescidos e ela) antes de entrar em stress. Esperamos um bocadinho e havemos de estar juntos de novo.
    Nas lojas grandes (media market, por exemplo) identifica sempre no início da visita a forma como estão vestidos os funcionários e é a um deles que se dirige - em qualquer ponto da loja - e diz que precisa de ajuda. Numa loja já aconteceu reencontrá-la pela mão de um colaborador a dirigir-se aos microfones para me chamarem.
    Saber o nosso primeiro e último nome também é fundamental.

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  3. Quase a fazer 5 anos ensinámos à mais velha os nossos números de telemóveis e a morada e ela sabe de cor! Desde os quase 4 (porque a mais velha faz em Setembro e em tempo de praia) que ela sabe o que fazer caso se perca, o numero de emergência e com quem ir ter. Sempre pensei serem muito novos para o fazermos mas, de facto, fiquei espantada com a facilidade com que decorou toda esta informação.

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  4. Realmente é incrível, como as mães são tão idênticas em várias situações!
    Fiz exactamente o mesmo com o meu filho mais velho (agora com 8) e estou a fazer o mesmo com a minha filha que fez 4 agora. Comecei por ensiná-lo a mexer nos telefones e a identificar os nomes para quem deveria ligar se alguma coisa acontecesse.
    Beijinhos

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  5. Desde os 4 anos que o meu filho sabe o meu número. Um dia era suposto a carrinha do ATL ir buscá-lo ao colégio e não foi... Ele foi ficando, até que o pai de um amigo que costumava ir buscar o filho mais tarde, estranhou vê-lo ali aquela hora e perguntou-lhe porque ainda estava ali... Ele como também achava que já era tarde, pediu ao pai para me ligar e deu-lhe o meu número! Claro, que fui logo buscá-lo e tirei-o daquele ATL!

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  6. É mesmo uma conversa importante e necessária! Os meus filhos ainda são bebés mas aqui fica mais uma ideia: tenho amigas que mandaram gravar o número de tlm na parte de trás da cruz (ou outro pendente) que os filhos trazem ao pescoço. É ótimo porque está sempre com eles para o caso de se esquecerem do contacto e não se perde (como eventualmente um papelinho)!

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  7. esqueci-me de assinar o comentário do número gravado! :)

    Joana FN

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  8. Querida Ana!
    Fiz o mesmo com os meus filhos e achei engraçadíssimo como a mais velha decorou: na maioria dos telemóveis, as teclas têm um som diferente umas das outras, então, a queridinha com apenas 5 anos, decorou a melodia com os respectivos números! Por vezes, peço lhe que mo diga, para ter a certeza de que não se esquece, e ela canta-mo como uma cançãozinha de infantário! E, de facto, ajuda, pois decoram-se mais facilmente melodias! Fica aqui a sugestão, se quiser, para as mais pequenas! :)

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